Inmet alerta para risco de vendaval em Pio IX e outras 90 cidades do Piauí

De acordo com a previsão do Instituto, ventanias de 40 a 60 km/h podem ser registradas em vários municípios do Estado.

Foto: Victor Melo/Portal Meio Norte 

Na manhã deste sábado (13) o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), alertou sobre fortes vendavais que podem atingir entre 40 a 60 km/h em cerca de 90 cidades do Piauí.

Entre as cidades mais ao sul do Estado constantes na lista estão Pio IX, Alagoinha do Piauí, Alegrete, São Julião, Fronteiras, Picos e Pimenteiras, entre outras. 

Os fortes ventos, ainda que sem previsão de queda de galhos de árvores, inspira o alerta de perigo em potencial. De acordo com orientações do Instituto, em caso de rajadas de vento, é importante não se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas. Também é recomendado não estacionar carros próximos a torres de transmissão, outdoors e placas de propaganda. 

O Piauí também está sob alerta para os baixos níveis de umidade, entre 30% e 20%, condições consideradas desérticas, em 64 cidades. Os ventos tem parcela de "culpa", pois são responsáveis por "varrer" a umidade para bem longe do centro do continente. Ou, no caso, o coração do Piauí. 

"As mudanças nos padrões de ventos, com o contraste de temperatura e pressão, também contribuem para isso. Aumenta Aumenta a capacidade de evaporação dos corpos líquidos, também reduzindo a umidade. Isso diminui o volume de reservatórios, como os açudes", considera Sonia Feitosa, meteorologista da Semar. 

No Nordeste brasileiro, principalmente no Piauí, não existem estações bem definidas. 

Com a forte incidência de ventania durante esse período do ano brincadeiras como soltar pipa voltam a ser praticadas pela garotada, mas também podem ocorrer muitos prejuízos a fachadas de prédios, telhados de residências e toldos, além das coberturas de postos de combustíveis que também são fortemente açoitadas. 

A poeira levantada pelos ventos também constitui fator de risco à saúde, sobretudo aos que já sofrem problemas respiratórios. 

Fonte: Meio Norte